SAGA A HERDEIRA #2 A MALDIÇÃO GRICEM

Três despedidas. Uma decisão. Sacrifícios.
Kate aceitou sua herança, porém não tinha ideia do que o destino lhe reservava. Segredos perdem seus mantos, traições despedaçam corações, versões são contadas, mas em quais acreditar? Algumas descobertas podem ser perigosas, outras deveriam permanecer enterradas e, em meio a uma situação arriscada, a herdeira precisará tomar uma decisão importante.
“De que adianta a magia, senhorita Kate, se não for para salvar aqueles a quem amamos?”. Quem pagará o preço pelas suas escolhas? Até que ponto alguém iria para viver?
Você quer conhecer a Maldição Gricem? Abra este livro e descubra…
Mas se o segredo não puder proteger, um sábio conselho lhe dou:
“Finja não saber!”

Oi todo mundo,

Creio que hoje não serei muito feliz no post, porque não tenho muito para adicionar do que li no outro livro. A Maldição Gricem é um bom complemento do primeiro, mas se você ficou com dúvidas no primeiro livro sobre alguma coisa, nesse livro você ficará mais confuso ainda.

Pelamor, não façam como eu ao me contentar com a versão kindle se você tem problemas de concentração, você se perderá facilmente por causa disso. Compre o físico porque fica mais fácil de você se manter focado.

Como sempre digo nos posts, não sou especialista em crítica literária, esse blog serve apenas para compartilhar as experiências que tenho quando leio algo, então já sabem que nada aqui deve ser levado a sério até você ler por si mesmo.

SPOILER ALERT SPOILER ALERT SPOILER ALERT SPOILER ALERT SPOILER ALERT

O livro anterior acabou com a morte da Kate. Nesse livro, ela já começa no mundo dos mortos e a rainha de lá não quer que ela aceite a herança. Devemos lembrar que esse “cargo” de Herdeira implica em muita coisa, inclusive na vida dos outros e a tal rainha foi uma das vítimas da Herdeira anterior, que era a Maya.

Nesse livro, a Kate quase se perde num tal lado do esquecimento, mas acaba resgatada e depois fica por lá no castelo da tal rainha, prisioneira. Enquanto ela tenta sair de lá, os outros no mundo dos vivos tentam trazê-la de volta.

Ah é, sabe aquela mulher louca que atirou na Kate no livro passado? Não tem relação com a Maya, e sim com o Joseph. Ela e o James vieram a mando dele pra acabar com a Kate e tal.

E quando ela gritou com o Eric estava com eles, estava dizendo a verdade. Ele é um matador de aluguel. Pelo que entendi, o Eric foi contratado pra capturá-la, mas não matá-la, no fim ele acabou apaixonando pela menina e não deu. Afinal, ele só receberia recompensa se entregasse o que lhe foi pedido, como não entregou, com certeza estará em apuros depois.

Enfim, voltando. Os amigos da Kate descobrem sobre os efeitos do dardo que foi usado pra matá-la, incluindo um dos desdobramentos era um feitiço que mataria a Kate e todas as amigas caso se separassem demais. Ao mesmo tempo, todas estavam sendo perseguidas também e o pessoal ficou se dividindo entre proteger o corpo da Kate (que ainda não tinha morrido, mas também não tava viva) e procurar mais informações.

Nessa confusão toda, pelo menos, ela conseguiu se aproximar mais do Téo, foi muito fofo vê-los mais unidos.

A irmã dela, Melissa, o Téo e o Eric ficavam guardando-na maior parte do tempo, enquanto os outros procuravam informações. No fim, conseguiram convocar uns amigos do Eric, acho, pra ajudar no ritual pra trazê-la de volta.

No frigir dos ovos, ao aceitar a Herança a Kate acabou meio que perdendo a avó, pelo menos foi a sensação que me passou. A Maya então mais adiante aceita orientá-la certinho como uma Herdeira deve ser e manda uma menina, a Kamille, pra servir de tutora. Depois a Kate é nomeada, tem uma cerimônia toda pra isso e coisa do tipo.

Os últimos dez capítulos, pelo menos, grande parte se divide entre o dilema do triângulo amoroso dela e as descobertas de Herdeira. Foi me dando uma agonia, porque se por um lado ela disse que cogitou tentar um relacionamento com o Téo, por outro lado, todo o esforço que está fazendo está indo por água abaixo, porque a menina parece que tem um imã pro Eric. Mesmo ele tendo sido um traíra, ela ainda não consegue abrir mão dele! e.e

Claro, obviamente já passei por situação semelhante no que diz respeito a intensidade de sentimento, mas pelamor, a Kate tem uma cabeça meio imatura pra quem já tem 21 anos.

No final das contas, ela FINALMENTE se lembrou de pegar uma joia que avó dela disse NO LIVRO PASSADO que ela devia pegar, e pra variar, encontra o Eric por lá e o que acontece? Eeeh, um inocente morre e.e

Devo dizer que tenho apego especial por personagens senis, e no fim o joalheiro morre porque ninguém devia saber que ela era Herdeira (pelo menos foi o que entendi,), e a conversa acaba dando pistas sobre o Eric também. Não é puramente coincidência ele ficar perto da Kate o tempo todo, pelo visto todo mundo da geração passada se conhecia muito bem ali.

Assim como o primeiro, o livro não me prendeu tanto quanto queria, talvez tenha sido por causa da confusão que senti enquanto lia. Várias vezes me peguei perdida durante a leitura e tinha de ficar voltando para tentar pegar o fio da meada.

Importante dizer que como é em primeira pessoa, todo o jeito confuso do livro acaba sendo uma consequência das descobertas da Kate, porque enfim, é muita informação para ela assimilar e tal. Mas ainda assim, encontrei uns trechos bem confusos.

Por exemplo, na hora em que o Eric se meteu na coroação da Kate e os dois meio que quase se agarraram nos aposentos dela ali perto. Nessa cena, ela, o Eric e a Kamille estavam no mesmo lugar, já que a Kamille empurrou os dois pra dentro dos aposentos da Kate e se meteu lá dentro também. Mas depois praticamente esqueceu-se da Kamille e ficaram um tempão trocando provocações. Quando a gente ouve falar da menina outra vez, ela tá entrando de novo no quarto.

Das duas uma: OU a autora deixou implícito que a Observadora (sempre tão cautelosa com a imagem da Herdeira) ignorou seus deveres e saiu dali, contrariando totalmente a imagem de responsável que ela nos vendeu da Kamille na cerimônia; OU ela se perdeu na cena do Eric com a Kate e se esqueceu de revisar esse trecho. Prefiro acreditar na primeira hipótese, porque nesse caso pelo menos a autora tem uma saída pra justificar a cena.

A capa é maravilhosa, remetendo ao mundo dos mortos, não tenho do que reclamar. Os personagens, assim como no outro, não tive muita ligação com nenhum, mesmo gostando muitíssimo da temática de bruxas. Se pá, sério mesmo, acho que tive mais ligação com a Maya do que com o núcleo protagonista.

E eu pesquei ali no meio uma cena da Kamille e do Téo, ELES SE CONHECEM DE ALGUM LUGAR, e eu ainda vou descobrir. Já imaginou se tanto o Eric quanto o Teo de alguma forma traem a Kate? O Eric já traiu por não ter contado, o Téo tá em vias de fazer a mesma coisa por não explicar aquela cena em que a Kamille sussurra o nome dele.

Outra coisa: Nesse livro o Eric se consolidou mais ainda com a imagem do Damon que tenho na cabeça, sério, parecia com o pouco que eu pescava da personalidade dele dos spoilers que minhas amigas me davam de Vampire Diaries.

Veredicto: Kate, larga esses dois. Um já escondeu coisas de você, outro tá escondendo ainda e vai dar ruim.

Mas isso não tira da minha cabeça que se fosse eu, ainda preferiria o Téo. O Eric tem essa vibe de bad boy e se for pra ter um relacionamento agitado como o temperamento dele promete, prefiro não ter. Relacionamento pra mim tem que ser sinônimo de tranquilidade, não mais turbulência.

Sem contar que tem uma hora que a Kate usa uma colocação bem legal, algo como: Com o Téo, ela ainda se sente capaz de se sentir no controle e dizer não, ao contrário do Eric que rola alguma química louca e ela não se sente assim com ele. Junta isso ao fato de que Eric a traiu, como poderia escolhê-lo em vez do Téo?

É algo que espero que a Kate responda no próximo volume, embora ambos não sejam lá muito confiáveis nesse quesito “esconder informações”.

O próximo livro que lerei é: As amazonas das montanhas. Até a próxima!

SAGA A HERDEIRA #1

Criada em um pequeno bairro chamado Forecast, Kate West nunca foi uma garota exatamente normal. Determinada, com segredos e um medo absurdo de se apaixonar, ela conseguia viver bem tendo apenas relacionamentos passageiros, os quais chama de R.A., mas a sua vida está prestes a mudar quando sua avó, já falecida há quatorze anos, lhe envia uma mensagem.
“Sua herança vai chegar. Aceite a mudança quando 21 primaveras completar”.
Curiosa, Kate tentará descobrir o que precisa aceitar, porém uma herança nem sempre é o que se imagina.
Em meio a rotina da faculdade, a chegada de um novo aluno e o misterioso homem de olhos azuis que sempre a salva nos pesadelos, Kate terá que lidar com os perigos que surgirão no caminho.
Descobrir a sua herança não será uma opção.

E aqui estamos nós de novo!

Como podem imaginar, perdão pela demora, mas todos sabemos que o motivo é relacionado ao off e coisas do tipo. No post anterior eu falei que leria Espadachim de Carvão, mas quero dizer agora que mudei de ideia.

Abandonei a leitura por duas razões: 1 – Ele é do grupo do Jovem Nerd então não teria necessidade de eu me prestar a ler algo que sinto não fazer a diferença. Quero dizer, o público dele já é enorme. E 2 – Não me encantei tanto pela leitura nos primeiros, não sei, três capítulos?

Quero ler de autores independentes, desconhecidos e ver que ambos saímos recompensados dessa troca: eu pela leitura boa e eles pela minha resenha, embora não seja feita por uma profissional. E não era isso que eu sentia enquanto lia Espadachim, foi o primeiro livro que abandonei, quebrando a minha meta de “continuar leituras, mesmo elas sendo o Ó”.

Então trago para vocês mais uma leitura que fiz nesse feriado: A Herdeira, da Katerine Grinaldi.

Como sempre digo nos posts, não sou especialista em crítica literária, esse blog serve apenas para compartilhar as experiências que tenho quando leio algo, então já sabem que nada aqui deve ser levado a sério até você ler por si mesmo.

SPOILER ALERT SPOILER ALERT SPOILER ALERT SPOILER ALERT SPOILER ALERT

Nos últimos tempos estive muitíssimo atraída por temática bruxa. Na verdade, desde quando li As Filhas de Dana me senti dessa maneira, e acabei (além de comprar mais um livro com essa temática [Entre o Amor e a Magia]), me aventurando a assinar o Kindle pra poder dar uma olhada nesse livro.

Primeiro, ele me atraiu pela capa. Embora não seja cativante como a da Modo, gostei bastante da paleta e do feeling que me passou quando olhei pela primeira vez. Mais adiante você percebe o quanto ela tem a ver com o que a história traz.

Depois olhei a sinopse, embora a receita: jovem-adulta, universidade, descobrir-se mágica, Team fulano e beltrano não me seja tão atrativa, dei uma chance. Pelo menos a garota não tinha entre 16-18 anos, rs.

Achei a página da história no Face e percebi que tinha perdido a promoção três dias antes de curti-la. Como os livros estavam muito fora do meu orçamento na época, assinei o Unlimited e foi assim que tudo começou.

Então temos a Kate, uma menina muito ligada à sua avó e que sempre aprendeu muitas coisas com ela relacionadas à magia. Não me recordo de ter lido algo sobre o assassinato do pai dela, mas a mãe dela é superprotetora porque sabe os sacrifícios que a magia exige.

Acontece que a senil já faleceu e sempre ficou esse mistério sobre como isso ocorreu, já que a mãe da menina nunca quis contar como aconteceu. E há esse destino das bruxas que quando completam 21 anos precisam aceitar a herança e tudo que vem junto no pacote, incluindo malfeitores, gente ambiciosa querendo seu poder, coisa do tipo.

E é mais ou menos isso que ocorre com a Kate. A avó dela já tinha sido caçada por um cara, chamado Joseph, e que agora tá caçando ela também já que a próxima Herdeira é ela. Mesmo com os feitiços que a mãe da Kate fez pra poder camuflá-la do mundo, não é suficiente pra proteger de tudo então o cara já sabe mais ou menos como e onde ela está. Inclusive, um dos motivos da Kate não ficar nessa de namorar, é porque depois da morte do marido, a mãe dela sofreu muito e a Kate não quer sofrer da mesma forma.

Kate vive tendo pesadelos com isso, um deles inclui uma lembrança da avó lhe entregando alguma coisa importante e a memória de um incêndio, do qual ela salva por um cara misterioso de olhos azuis.

Mais pra frente, ela conhece um carinha-peguete chamado Téo cuja avó era melhor amiga da avó dela, inclusive. Ambas as famílias lidavam com magia de alguma forma, o Teo é Peregrino e pode dar umas visitadas no passado, e a Kate dentre várias coisas que vai aprendendo no livro, tem visões, coisa do tipo.

Estou enxutando a história porque ela é cheia dos detalhes e vínculos com personagens secundários que não agregam tanto. Mas chega uma hora que o pai do Téo precisa voltar pra Europa porque não está muito bem, mais pra frente descobrem que ele foi atacado pelo tal Joseph, de forma a forçar o Téo a partir pra cuidar dele, esperando deixar a Kate indefesa, mas ela tem outros aliados, tipo Eric, o professor de história misterioso que aparece do nada pra protegê-la sempre que dá ruim em algo. A gente descobre nessa hora também que ele é o tal cara de olhos azuis que a protege nos pesadelos.

Embora os dois se curtissem muito, ela e o Téo não ficam juntos porque enfim, ela não quer namorar e ele não aceita isso, então fica aquela torta de climão. Mas ainda assim ambos preservam a ligação porque as duas famílias são interligadas, por conta da relação com a magia e tal.

A avó do Téo, inclusive, não queria que a Kate aceitasse a herança, porque na visão dela foi isso que matou a amiga. Mas enfim, de qualquer forma não faz muita diferença porque acontece uma explosão e morre todo mundo da família do Téo (tudo ocasionado por uma fantasma estranha que além de quase beijar o Téo ao possuir o corpo da Kate, ainda parece muito amiga da velha West, nas visões que a menina tem), só sobra ele e o pai.

Embora a mãe não tivesse tido a decência de passar as informações pra filha, a avó da Kate sempre que pode, está se comunicando com ela por visões e sonhos, e em uma delas inclusive remete à imagem da capa, que foi quando a Kate enfim aprende a usar magia (tudo consequência do professor/guardião bonitão, detalhe), foi mais ou menos nessa vibe que a autora descreveu. Agora ela não usa mais o sobrenome West, mas Gricem. Toda herdeira adota esse sobrenome então cá estamos nós.

Lá pro final a gente descobre que um BFF do Téo que quase não aparece na história (mas dá sim suas aparições quando precisa) é um traíra que tá ajudando uma doida a ferrar com tudo. O Joseph nesse livro só aparece no prólogo, mas dá pra você perceber as consequências das ações dele, o foco de antagonista acaba ficando mais naquela fantasma esquisita do que nele. Inclusive, se não me engano, acho que ele é até tio do Téo, mas não botaria minha mão no fogo.

Nos capítulos finais surge uma mulher que a gente não sabe o nome, ela que ferra com o Téo e com quase todos os amigos da Kate, inclusive até fala que o Eric está do lado dela. ACHO que ela é a fantasma louca que matou a família do Téo lá trás, isso explicaria também as aparições que ela faz pra Kate e coisa do tipo. Honestamente não entendi muito a ligação dessa aprisionada com isso tudo, mas espero que entenda no próximo, rs.

Geralmente não gosto de narração em 1º pessoa, mas foi divertido dessa vez. Algumas vezes você não acha que a Kate tem mesmo 21 anos, porque algumas coisas que ela fala/pensa quando está lidando com amor, são muito o tipo de coisa que a gente pensa lá em meados de 16-18 anos.

Tem algumas cenas dela com o Eric também que fiquei “ai, sério?” UAEHAUEHEAH Os dois naquela briguinha infantil, um provocando o outro, sabe? XD Sério, conforme fui avançando na leitura só conseguia imaginar Stefan e Damon na minha cabeça, me lembrou MUITO eles dois. Até na personalidade. Como só li o primeiro livro do Vampire Diaries e só sabia por fora como era a série, foi mais ou menos a imagem deles que surgiu na minha cabeça.

Uma história legal, embora não tenha me feito perder o fôlego em nenhum momento, pelo contrário, me deixou confusa várias vezes e tive de reler alguns trechos. Creio que o fato de ser leitura pelo kindle PC, minha concentração diminua  em sei lá, 2/3. Mas a história é interessante, e fiquei grilada com aquele epílogo.

Minha hipótese: ela sobreviveu de alguma maneira, largou todo mundo e foi embora lutar sozinha contra o Joseph em algum momento.

O mais breve possível, apareço com A Herdeira: A Maldição Gricem.